Bastidores: decisão de Landim em colocar Bruno Spindel responsável pelo relacionamento com a CBF gera insatisfação no Flamengo


Além de conviver com a fase ruim dentro de campo, com a equipe perdendo três jogos seguidos no Brasileirão e a necessidade da troca de comando, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, agora, terá que encarar uma crise interna envolvendo membros da diretoria que ficam alocados na Gávea e no CT Ninho do Urubu.
A decisão de Landim em delegar a função de "relação com a CBF" para Bruno Spindel, atual diretor executivo de futebol do clube, não caiu nada bem nos corredores da Gávea. Pelo contrário. A ordem pegou muita gente de surpresa e fez com que criasse um mal-estar entre membros da atual gestão.
Quem menos gostou da determinação de Rodolfo Landim foi Cacau Cotta, atual Diretor de Relações Externas, quem, desde a saída de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, da pasta de VP de Relações Externas, era responsável pelo relacionamento com a CBF.
A parte da diretoria que não gostou da decisão de Landim entende que os membros do Departamento de Futebol do Flamengo queriam, por política, estar próximo da entidade máxima do futebol brasileiro, e foram atendidos pelo presidente.
Ainda de acordo com apuração do Jornal O Dia, o entendimento das pessoas que são contra Bruno Spindel ter essa atribuição é que a função não devia ser fragmentada entre diferentes pessoas, mas não por uma questão pessoal contra o atual diretor executivo de futebol. Entendem que Spindel deveria se preocupar apenas em resolver a crise que está instaurada no CT Ninho do Urubu.
Além disso, quem depende desse trabalho no dia a dia não gostou nem um pouco, pois tudo o que era feito chegava ao conhecimento de todos 'mastigado', resumido e integrado. Agora, com Bruno Spindel à frente, fica difícil para quem precisa das informações.
O movimento do Departamento de Futebol em assumir essa responsabilidade começou após a saída de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, da pasta de VP de Relações Externas para ser presidente do Conselho de Administração do Flamengo. Quem assumiu foi Adalberto Ribeiro, que pouco faz no dia a dia.
"Não vai a jogo, não faz nada. Nada mesmo", resumiu uma fonte.
Outro ponto alegado pelo Departamento de Futebol é que o ex-VP de Relações Externas, o Bap, concentrava muitas funções e que, por isso, o Spindel deveria assumir, ao menos, o relacionamento com a CBF. Existiu a possibilidade de "a Conmebol" ser dada para o diretor executivo manter o contato, mas Cacau Cotta bateu de frente e manteve a responsabilidade, junto com a Ferj.
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