Conhecido por fazer muito o que lhe rendeu o apelido, Gabigol vive o momento mais altruísta da carreira e prioriza o futebol solidário. Para ajudar Pedro a enfim se solidificar como titular do Flamengo, passou a jogar mais longe da área. Os gols diminuíram, mas o camisa 9 tem certeza de que o saldo é positivo.
Hoje aos 26 anos e já um dos maiores ídolos da história rubro-negra, Gabigol falou muito da nova função e do momento que vive no clube às vésperas de duas decisões. Em longa entrevista que vai ao ar no Esporte Espetacular no próximo domingo, abordou diversos temas, e o ge traz spoiler (aperitivo). Perguntado sobre a relação com Pedro, o camisa 9 foi direto.
- É um cara que me faz mudar, mas talvez essa mudança tenha feito melhor para mim do que para ele. Eu tenho circulado em novos espaços do campo, tenho ampliado meu futebol. Então creio eu que tem dado muito certo. Espero dar mais passes para ele fazer gol e também fazer meus golzinhos.
Na entrevista, Gabigol reconheceu que há diferenças de temperamento e preferências em relação ao atual companheiro de ataque. Mas ressaltou que, dentro de campo, a química rolou.
- O Pedro é um cara de quem realmente eu gosto muito. Para ser sincero, a gente não tem tanta conexão assim fora de campo, a gente é meio diferente um do outro, mas tem muito respeito. A gente conversa bastante, tenta se ajudar e um acompanhar o outro dentro do campo. Gosto muito de jogar com ele.
Desde a chegada de Dorival Júnior, Gabigol e Pedro iniciaram 15 partidas juntos. O aproveitamento é impressionante: 12 vitórias, dois empates e uma derrota (84,4% dos pontos conquistados). A média de gols do time também chama atenção: foram 35 no período (2,3 por partida).