A não convocação de Gabigol para a Copa do Mundo trouxe desalento à diretoria, a Dorival Júnior, ao elenco.
E, lógico, ao principal interessado: o jogador.
O atacante estava muito confiante porque acredita que "se reinventou" como atleta de futebol.
Dentro de campo, Dorival Júnior mostrou que poderia ser muito mais útil ao time, jogando um pouco mais atrás, partindo com a bola dominada entre os lados e o meio da defesa adversária. Entrando, lógico, quando quisesse, na área, para fazer o que melhor sabe: gols.
Aliás, nenhum brasileiro marcou mais gols do que Gabigol depois do fracasso da seleção na Copa do Mundo da Rússia.
Foram nada menos do que 151 gols. O segundo colocado é Neymar, com 87.
Gabigol marcou quatro gols em três finais de Libertadores e se tornou o brasileiro com maior número de gols na competição. Na história.
Campeão da Copa do Brasil e da Libertadores, reconhecido pela imprensa esportiva brasileira pela excelente temporada e como o segundo maior ídolo do Flamengo, clube mais popular do Brasil, só atrás de Zico, ele esperava ter a chance de disputar a Copa do Mundo.
De acordo com jornalistas do Rio de Janeiro, foi um baque. Não estar na lista de nove atacantes, que marcaram muito menos gols que ele, desde a Rússia, foi uma situação muito difícil.
E que ele até evitou se manifestar nas redes sociais.
Após o anúncio da escolha de Tite, Gabigol se conformou em publicar a homenagem que o Congresso fez ontem, tornando o hexacampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton, cidadão hononário brasileiro.
Nem uma palavra sobre futebol, seleção, Tite, nada.