Nos últimos jogos, o Flamengo de Jorge Sampaoli vem enfrentando um desafio inesperado devido à ausência do volante Erick Pulgar. Com uma lesão na coxa direita, o jogador tem desfalcado o Mais Querido em partidas importantes contra Palmeiras, Athletico e Fluminense. Diante dessa situação, o analista Raphael Rabello apresentou como o treinador rubro-negro precisou mudar sua forma de jogar para suprir a saída de Pulgar.
Desde a chegada de Sampaoli ao Flamengo, o chileno se tornou um dos pilares da equipe, exercendo um papel essencial no meio-campo. Sem ele em campo, o argentino foi obrigado a fazer ajustes táticos, o que gerou um impacto claro nos números do Rubro-Negro. Thiago Maia, companheiro de meio-campo, assumiu a responsabilidade de suprir a ausência de Pulgar, mas essa mudança trouxe algumas consequências.
De acordo com o analista, Thiago Maia ficou sobrecarregado na marcação do meio-campo, o que acabou abrindo espaços para os adversários. Sampaoli optou por alterar o esquema tático, adotando o 4-1-4-1, com Wesley, David Luiz, Léo Pereira e Ayrton na defesa, Thiago Maia como volante central, e Gerson, Victor Hugo, Arrascaeta e Everton Ribeiro no meio-campo, apoiando Gabigol no ataque.
Porém, essa mudança resultou em um espaço maior para os rivais explorarem, aumentando a média de finalizações sofridas pelo Flamengo por jogo, que agora é de 15,60, uma das mais altas do Brasileirão.